Há quem só volte os olhos para Olinda na época do Carnaval, quando 2 milhões de foliões lotam suas ladeiras, entre bonecos gigantes e dançarinos de frevo. Mas a magia da cidade se mantém ao longo do ano: o conjunto de igrejas barrocas é espetacular, e o casario colonial abriga cafés e ateliês de arte. Ao circular pelo Centro histórico, repare na sonoridade local, que vai dos tambores do maracatu e do coco às melodias dos grupos de seresteiros. No Alto da Sé, além de tirar a clássica foto panorâmica, prove as tapiocas das barraquinhas.
Listada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, Olinda possui templos católicos de singular beleza, como a suntuosa e ricamente decorada Basílica de São Bento, o Convento de São Francisco e suas quatro capelas com azulejos portugueses e a Igreja da Sé, de onde se tem a clássica panorâmica da cidade, tendo Recife e o mar como pano de fundo.
O Centro Histórico do Olinda é compacto e é fácil cobrir todos os principais pontos turísticos a pé (se for cadeirante ou tiver dificuldade de locomoção, vale a pena fechar um preço fixo com um táxi). Começando pela Praça do Carmo, suba a rua São Francisco e visite o Convento, famoso pelas paredes azulejadas e a vista da orla. Siga então rumo à Sé e de lá perca-se pela ruas Saldanha Marinho, do Amparo e a Ladeira da Misericórdia, sem esquecer-se da esquina dos Quatro Cantos, o epicentro das manifestações carnavalescas, antes de terminar o roteiro na Basílica de São Bento.
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